quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Games e interatividade no Campus Party

Games dominam arena aberta ao público na Campus Party
Visitante pode jogar 'Mario kart' no Wii e 'Rock band 2', entre outros.
Área também tem experiências interativas com fotos e mapas.

Lista de jogos do Wii disponíveis ao público inclui 'Wii sports' e 'Mario kart', entre outros (Foto: Renato Bueno/G1)


O visitante da Campus Party que não se inscreveu para acampar no evento, que acontece até domingo (25) no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, tem à disposição uma arena com games e experiências interativas.

O popular videogame Wii, da Nintendo, está disponível em pelo menos dois estandes, com jogos como "Wii sports" e "Mario kart". Para jogar, basta entrar na fila e esperar a vez.

O recente "Rock band 2", jogo de música que utiliza controles em formato de instrumentos, também marca presença na arena aberta ao público, e é um dos mais disputados.


O jogo de música 'Rock band 2' é um dos mais disputados na área de exposições da Campus Party (Foto: Renato Bueno/G1)
Quem prefere os gêneros mais tradicionais de jogos eletrônicos pode conferir jogos como "Burnout paradise" (corrida), "Crysis" (tiro), "Fifa 09" (futebol) e "Mirror's edge" (ação). Os jogos on-line não ficaram de fora: é possível jogar "Lunia", "Maplestory" e outros.


Interatividade

Estande do Flickr oferece adereços para fotos e viagens virtuais por um túnel de fotografias (Foto: Renato Bueno/G1)
Não é apenas com os games que o visitante da Campus Party pode se divertir. O serviço de compartilhamento de fotos Flickr oferece um painel de acessórios e uma "viagem" interativa em um mesmo estande. Do lado de fora, você pode escolher acessórios e tirar fotos produzidas com as cores do site.

Se preferir conhecer melhor o acervo do Flickr, pode escolher uma palavra-chave e conferir a "tag experience". Um túnel interativo apresenta um slide-show com imagens baseadas na palavra-chave ("tag", ou etiqueta) escolhida.


'Earthwalk': caminhe e controle as imagens do Google Earth (Foto: Renato Bueno/G1)
Interatividade também é o segredo do "Earthwalk", uma instalação em que o visitante pode controlar uma projeção de imagens do Google Earth enquanto caminha sobre uma superfície. Movimentos simples aplicam zoom e mudam a visão dos mapas selecionados.


A área de exposições fica aberta ao público até sexta-feira (23), enquanto as atividades dos inscritos na Campus Party se estendem até domingo (25).

Tecnologia colaborativa atinge 90% do público da Campus Party, diz Ibope

Tecnologia colaborativa atinge 90% do público da Campus Party, diz Ibope

Redes sociais, blogs e sites como a Wikipedia compõem essa categoria.
Pesquisa visa traçar perfil dos ‘heavy users’ de tecnologia no país.


Campus Party reuniu mais de 6 mil 'campuseiros' em São Paulo. 'Campuseiros' mirins contam experiências da Campus Party Modelo e 'nerd' trocam de lugar por um dia Com preguiça, dinossauro robótico se apresenta na Campus Party Com 'batismo digital', Campus Party recebe novatos em internet Games dominam arena aberta ao público na Campus Party
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Na semana passada, durante a realização do evento Campus Party, o Ibope entrevistou 600 participantes do encontro de internet em São Paulo para traçar um perfil dos heavy users (“usuários intensivos”, em tradução livre) de tecnologia no país.


De acordo com o levantamento, 90% desse público está envolvido com tecnologias colaborativas – seja como consumidores ou produtores de conteúdo. Fazem parte dessa categoria as redes sociais, os sites colaborativos como a Wikipedia, os blogs e outras páginas que permitem interação.



Dos entrevistados, 87% possuem perfil em algum site de relacionamento, 17% atualizam as informações dessas páginas pelo menos uma vez ao dia, 91% têm interesse em blogs, 31% são autores desses diários virtuais, 21% contribuem diariamente com fóruns de discussão, 38% já colaboraram pelo menos uma vez na edição de artigos “wiki” (como a Wikipedia), 87% utilizam “wikis” como fonte de informação, 24% estão no microblog Twitter e 28% são adeptos aos agregadores de notícia.

Os principais chamarizes das tecnologias colaborativas para esse público são diversão (29%), desenvolvimento profissional/vantagens financeiras (25%) e aprendizagem e educação (24%).



Consumo

Uma informação importante para o comércio é o fato de 46% dos 600 participantes da pesquisa sempre lerem comentários de outros internautas antes de fazerem compras – sejam elas on-line ou off-line. Também fica em 40% a porcentagem de internautas que sempre visitam o site do fabricante ou do fornecedor antes de uma aquisição. Cerca de 20% dos entrevistados postam opiniões sobre produtos e serviços com freqüência, enquanto 57% deles já fizeram isso pelo menos uma vez.

A categoria que lidera o ranking de sonhos de consumo dos participantes da Campus Party é a de viagens (52%). Em seguida aparecem computador/hardware (48%), automóvel (28%), máquina fotográfica digital (25%), software (23%), telefone celular (20%) e smartphones (16%).

“Embora não seja representativo do internauta brasileiro em geral, o levantamento permitirá aperfeiçoar uma metodologia de classificação de hábitos e atitudes em relação à mídia social e às motivações que levam as pessoas a criar conteúdo compartilhado, seja para diversão ou para expressar opiniões sobre marcas, produtos e até candidatos políticos”, afirmou Marcelo Coutinho, diretor de análise de mercado do Ibope Inteligência. Fonte: G1

Campus Party Brasil e mobilidde

O programador inglês Tim Berners-Lee, conhecido como "pai" da World Wide Web, defendeu nesta terça-feira (20) o uso de telefones celulares para a promoção da inclusão digital. A afirmação foi feita durante uma entrevista coletiva à imprensa na Campus Party, encontro de tecnologia que será realizado até domingo (20) no Centro de Convenções Imigrantes, em São Paulo. A abertura oficial do evento ficou por conta de Berners-Lee.


"A conexão via telefones celulares é fascinante, pois permite o acesso de pessoas que vivem em áreas rurais ou daquelas que não têm computadores", afirmou o programador. "A web representa a conexão entre pessoas, mas temos de considerar que 80% delas ainda não têm acesso a essa ferramenta", disse o especialista, lembrando que "a internet existe para servir à humanidade".

Ele citou como vantagem desse tipo de acesso o fato de os telefones celulares estarem sempre com os usuários. "A mobilidade é essencial, mas não devemos esquecer de todas as outras plataformas de conectividade. Posso querer acessar informações enquanto estiver em trânsito, mas quando chegar em casa posso querer navegar usando uma tela de 52 polegadas", exemplificou.

No dia da posse do presidente Barack Obama, nos Estados Unidos, Berners-Lee também elogiou a iniciativa do político em disponibilizar os dados referentes à sua forma de governo de uma forma aberta, no ambiente on-line.

Tela em branco
O programador comparou a web a uma tela em branco, pronta para receber "criações que nem imaginamos". "Ainda há muito por vir quando falamos de interatividade. Atualmente já temos conteúdo nesse sentido, mas uma internet aberta poderá fornecer aos desenvolvedores muitas ferramentas para a criação de novidades", disse.

Ainda sobre interatividade, ele sugeriu no futuro a existência de pixels – "cada vez mais baratos" – em todas as paredes de um cômodo residencial. "Imagine como isso poderia mudar o cenário da interatividade", afirmou.

Cibercrimes
O especialista não quis comentar as perguntas referentes à lei brasileira que propõe o controle da internet, alegando não conhecer essas propostas. No entanto, enfatizou que a web é um ambiente de neutralidade e que cursos acadêmicos de ciências da computação podem ajudar a lidar com questões polêmicas envolvendo o ambiente virtual.

"Os problemas são muitos, são grandes e temos de concentrar esforços em suas soluções", disse Berners-Lee, comentando os diversos tipos dos chamados cibercrimes.

"Esse tipo de ação ruim reflete a humanidade. Vejo muitas coisas horrorosas, mas também vejo maravilhas na internet. Quando as pessoas se reúnem, os resultados são muito mais positivos do que negativos", afirmou, dizendo ser um "otimista quando se trata da humanidade".

Questionado sobre o que mudaria na internet, sua resposta foi simples. "Eu tiraria as duas barras que seguem o http, antes de digitarmos um endereço virtual. Essas barras não são necessárias e nos fazem perder tempo. Mas para acabar com elas, seria necessário redesenhar todo o sistema", disse o pai da internet, conformado com o incômodo.

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