quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

BrT lança serviço de TV móvel

16/12/2008, 18h48
A Brasil Telecom (BrT) lançou um serviço de TV pela rede celular. Ao contrário da maioria das concorrentes, a operadora não oferece a opção de assinatura: a venda é feita sob demanda. "Notamos que o cliente tem aversão a ficar amarrado a uma assinatura", justificou o gerente de serviços de valor adicionado da BrT, Sergio Messiano. O usuário escolhe por quanto tempo deseja assistir. São três opções: 30 minutos, duas horas e 24 horas. Os preços são: R$ 1,90; R$ 4,90; e R$ 7,90, respectivamente. Os valores já incluem o custo do tráfego de dados. O tempo é contado a partir do momento da compra.

A BrT disponibilizou nove canais: CNN; Cartoon Network; Discovery Channel; Discovery Kids; Band; Band News; MTV Brasil; Whoohoo; e Sexy TV. Com a exceção de um ou outro canal, o line-up é muito parecido com aquele do Oi TV móvel. Por sinal, a fornecedora da plataforma de TV móvel da BrT é a mesma da Oi: a brasileira M1nd Corporation.

O serviço está disponível em toda a região de atuação da BrT e funciona tanto na rede 3G quanto na rede GSM. Porém, é compatível apenas com nove modelos de aparelhos 3G que usam o sistema Symbian. "A idéia é expandir para Java no futuro", disse Messiano. Para assistir aos canais, o usuário precisa baixar um player desenvolvido pela M1nd. O aplicativo está disponível no portal WAP da operadora, mas também pode ser acessado enviando um SMS com a palavra "TV" para o número 670.

Messiano disse que a empresa não tem ainda uma previsão de quantidade de usuários para o serviço de TV móvel. "Queremos em um primeiro momento analisar o comportamento do cliente no uso de TV no celular", explicou. Fernando Paiva - TELA VIVA News

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

TV 2.0 começando na Ásia e outras notícias

TV 2.0 comes to Asia

Hong Kong - The Centre for Content Protection (CCP) announced that more than 200 executives participated in the second annual Digital Future Symposium, an anchor event of the Asia Television Forum co-organized by the CCP and the Motion Picture Association (MPA). Themed ‘This Business of Content Protection: Movers, Shakers and Direction-Makers', the event was attended by content owners, producers, media and technology professionals who are working to establish common standards that will allow consumers easy access to television programs and movies whenever and wherever they want them. The Symposium showcased a vision for ‘TV 2.0' that will, for example, use the PC as a ‘jukebox' where content can be stored so that people can view it using different devices belonging to one authorized domain as specified by the usage rights associated with it.

"With the current advances in technologies and standards like Content Protection and Copy Management (CPCM), the business of content protection is becoming more and more about ‘domain' control, which refers to a physical space like the home," said Isa Seow, technology director for the CCP. "The conversations at this year's Symposium clearly showed that the region's digital entertainment industry is moving in a direction to give people more of what they want while protecting and fueling creativity as well as driving new revenue streams."

Amongst the highlights of this year's Symposium was a live demonstration by Fastcom Technology of how consumers can enjoy access to content over multiple devices in their home or in multiple locations within an authorized domain, making it easy for that content to be shown simultaneously on a controlled number of screens, or recorded and then shown at a later time on multiple devices.


Mediapolis @ one-north: adding growth to Singapore's media ecosystem

Singapore - Singapore is preparing to scale up its media infrastructure as it makes plans to turn itself into a Trusted Global Media Capital.

A 19-hectare (ha) plot of land has been earmarked for the development of Mediapolis @ one-north - a 200-ha innovation and R&D hub that is master planned and master developed by JTC Corporation (JTC). Mediapolis @ one-north, which will be an industry demand-driven project, is envisioned to be a self-contained and vibrant digital media cluster.

When ready, it will be a hub that will house a media ecosystem comprising soundstages with green screen capabilities; digital production and broadcast facilities; interactive digital media (IDM) and R&D activities; Computer-generated Imagery and visual effects; post-production, games and animation; industry-response digital media schools, business parks, work lofts and incubators; intellectual property (IP) creation and digital rights management.

The development of Mediapolis @ one-north, an ideal environment to promote the dynamic flow of talent and cross-pollination of ideas, will kick-off with the launch of its first site - a 1.2-ha land JTC has reserved for development in the first quarter of next year. Local media production company, Infinite Frameworks, will invest and develop a soundstage complex on this plot of land.

Singapore has seen good progress in its media sector in recent times. Between 2000 and 2005, this industry reported an annual turnover of US$13.4 billion in revenue, contributing 4.5 per cent (or US$3.6 billion) to Singapore's Gross Domestic Product and employing 53,500 people.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Pop-up é o formato mais rejeitado entre os jovens

Pesquisa do NúcleoJovem da Editora Abril aponta ainda que evento é a ação de marketing preferida entre o público de 13 a 24 anos
Fábio Suzuki
09/12/2008 - 12:47
O NúcleoJovem da Editora Abril apresentou na segunda-feira, 8, a pesquisa Novos Consumidores 2, cujo objetivo é mostrar a relação do jovem brasileiro com a publicidade. Nesse estudo, o pop-up foi o formato com pior índice NC (criado para apontar como os jovens percebem as mídias levando em consideração os resultados quantitativos e qualitativos da pesquisa). O índice NC Negativo, que vai de -100 a -20, a janela que abre ao visitar uma página web atingiu -81 pontos, seguido dos panfletos, com -57, e faixa na rua, com -53.

Já entre os formatos com NC Positivo, o preferido pelos jovens foi evento, com 66 de índice, seguido dos comerciais de TV de 30 segundos, com 55, e advergames customizados, com 48. Dentro do NC Neutro - cuja pontuação varia de -20 a 20 - as que mais se aproximam dos índices positivos são Busdoor, com 19 pontos, e Outdoor, com 18. "Nosso objetivo é criar um termômetro da relação dos jovens com a publicidade", afirma Brenda Fucuta, diretora do NúcleoJovem e Publisher dos sites e revistas Superinteressante, Capricho, Mundo Estranho, Guia do Estudante, Aventuras na História e Loveteen.

O estudo - realizado pela Studio Idéias - levou em consideração a relação dos jovens com os espaços e com os formatos publicitárias ali presentes, tanto os tradicionais como novos. Com entrevistas junto a garotos e garotas de 13 a 24 anos, a pesquisa atuou em duas frentes: a primeira com 1.494 entrevistas on-line e análises de fotologs de jovens de todo o País; e a segunda com 129 entrevistas pessoais nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Jovens estão mais amigáveis à publicidade, diz pesquisa

A Editora Abril apresentou os resultados da segunda edição da pesquisa “Novos Consumidores”, que procura mapear a relação do jovem brasileiro com a publicidade.

Promovido em parceria com o instituto Studio Idéias, o estudo mostrou quais formatos publicitários são mais aceitos pelos adolescentes e quais eles rejeitam.

Os dados revelam que os jovens estão mais abertos à publicidade, tanto aos novos quanto aos antigos modelos de comunicação, porém sem ingenuidade. Eles compreendem que o intuito é vender, mas não oferecem mais uma grande resistência às propagandas. “Vimos uma geração amigável à publicidade, disposta a criar uma relação de troca com as marcas”, afirmou a diretora-geral da Studio Idéias, Camila Holpert.

Com uma metodologia híbrida e resultados que se completavam durante as quatro fases, foi criado um índice NC (Novos Consumidores), que aponta como os jovens percebem os diferentes formatos a partir da observação de mídias estudadas em três espaços diferentes: casa, cidade, corpo. Floating ads, pop-up, panfletos e faixas de rua são alguns dos tipos de publicidade rejeitados pelos entrevistados. Jingles, square banners e capa falsa de revista, por exemplo, foram classificados como neutros, uma vez que dependem de uma mensagem muito forte para chamar atenção.

Já na área positiva aparece a publicidade em games, catálogos, TV metrô e o tradicional comercial de 30 segundos.

Eventos patrocinados: o primeiro lugar nos mais admirados

Os eventos patrocinados por marcas são os campeões na popularidade entre os adolescentes, que admitem que passam a perceber a marca de outra forma. “O evento se torna poderoso porque a marca dá ao adolescente uma experiência de vida, é uma oportunidade de oferecer conteúdo à parte aos jovens”, ponderou a diretora do Núcleo Jovem da Editora Abril, Brenda Fucuta.

A maior parte dos participantes declarou que não vive sem o celular e ele seria o gadget mais importante de suas vidas hoje. Apesar disso, a publicidade mobile ainda não pegou entre os mais novos. “A propaganda não encontrou o formato adequado para a publicidade mobile. Precisamos de algo que seja natural, mais intuitivo e menos invasivo”, completou o gerente de publicações do núcleo, Renato Cagno.

A pesquisa ouviu jovens de 13 a 24 anos, em fases qualitativas e quantitativas que incluíram desde entrevistas online e análise de fotologs à visitas aos lares dos participantes. Na segunda fase, eles foram convidados a levar os anúncios que lhes chamou mais atenção e discutiram sobre as peças.

Raissa Coppola - Adnews

Para jovens, evento proprietário é forma mais positiva de publicidade
Pesquisa apresentada nesta segunda-feira pelo NúcleoJovem da Editora Abril (responsável pela publicação das revistas Superinteressante, Capricho, Mundo Estranho, Guia do Estudante, entre outras) mostra que 66% dos jovens entrevistados consideram eventos proprietários como formato publicitário mais positivo, seguidos por filme para TV de 30´´ (55%) e advergames customizados (48%).

Denominado Novos Consumidores 2, o estudo (encomendado à empresa de pesquisas Studio Idéias) revelou a relação do jovem brasileiro com a publicidade a partir de dados e informações coletados de indivíduos com idades entre 13 e 24 anos, pertencentes às classes A, B e C. Para chegar aos resultados finais, foram feitas entrevistas por meio da Internet com 1.494 jovens de todo o País. Posteriormente, realizou-se 129 entrevistas (feitas pessoalmente) nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife. O primeiro levantamento foi realizado em 2005.

"A pesquisa pretende ser funcional. Neste segundo trabalho, criamos um 'termômetro' que mede a relação do jovem com a publicidade", disse Brenda Fucuta, diretora do NúcleoJovem.

Outros meios considerados interessantes pelos jovens entrevistados são os links patrocinados, ações com promotores, anúncios diferenciados em papel especial e cartões postais. Já os formatos mais rejeitados são os pop-ups (81%), panfletos (57%) e faixas na rua (53%).

Segundo o levantamento, os formatos considerados "neutros" pelos jovens entrevistados são os jingles, flyers, square banner e mídia no elevador (20%), busdoor (19%) e outdoor (18%).

A pesquisa revelou ainda que os jovens da atualidade dão mais importância à família, aos afetos e ao prazer no trabalho. Conforme o estudo, a mãe é vista como a pessoa mais querida entre os entrevistados (92%). E a casa é o espaço favorito desse target (77%), local onde há o maior consumo de mídia. De acordo com o levantamento, os jovens passam mais de três horas na Internet.

Por Juliana Welling

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Novas da Tecnologia para convergência

Vale a pena depois dar uma olhada no vídeo.

AT&T Eyes Video Chip Technology for Print Ads
3Published: December 03, 2008



AT&T's Chris Schembri hopes to use video chips in print advertising.

NEW YORK (AdAge.com) -- As part of a multipronged effort to develop novel new marketing tools, AT&T is exploring the use of audio and video chips in its print media advertisements. That's according to AT&T VP for Media Services Chris Schembri. Speaking at the recent Ad Age Media Mavens Awards luncheon, he pointed out that the use of computer chips in paper-based media has long been done successfully by Hallmark in its greeting cards. He said there is a "tremendous amount of potential" for video chips in AT&T's newspaper and magazine ads.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Participe TV

Grupo prepara primeira rede de DVB-H no Brasil
Fernando Paiva - TELA VIVA News
26.02.2008


O Brasil pode ter, em breve, uma rede de DVB-H, tecnologia que permite a oferta de TV por assinatura para celulares. A diferença é que o DVB-H é uma tecnologia de broadcast, que permite a transmissão de canais de forma independente da infra-estrutura das operadoras móveis. Quem comanda o projeto é o ex-diretor de marketing da Telemar, Alberto Blanco. Desde que deixou a operadora, no final de 2006, o executivo começou a trabalhar sigilosamente nesse projeto. O segredo foi mantido a sete chaves por mais de um ano, mas agora é revelado às vésperas do primeiro teste-piloto.

Blanco disse a este noticiário que a empresa Participe TV tem o suporte de outros investidores, cujos nomes não revela. Para iniciar o projeto, a companhia comprou a empresa Nova Comunicação e Radiodifusão Ltda, que detém a licença do serviço especial de TV por assinatura (TVA) para operar um canal de UHF no Rio de Janeiro. São licenças que permitem a transmissão na forma aberta e também na forma paga. Por não serem licenças de broadcast, não estão obrigadas ao uso da tecnologia ISDB-T, adotada pelas emissoras abertas.

Em busca de licenças

Estão em negociação parcerias com detentores de licenças de TVA em outras cidades. O plano de negócios de Blanco tem como meta a conquista de 5 milhões de assinantes em cinco anos, com o serviço lançado em cinco cidades. "Da mesma forma que o pré-pago trouxe a massificação do celular, a TV móvel fará a massificação da TV por assinatura", aposta o executivo.Uma antena já se encontra instalada no morro do Sumaré, no Rio de Janeiro, e o primeiro teste aguarda apenas a aprovação da Anatel para ser iniciado. O head-end será instalado na Barra da Tijuca. O executivo espera iniciar no final de março o teste, durante o qual serão transmitidos de graça dez canais - cinco ao vivo e cinco em loop. As negociações com os canais estão quase fechadas, mas os nomes ainda não podem ser divulgados. São, inclusive, canais de TV por assinatura. Blanco adianta que haverá certamente um canal adulto e outro infantil.

Conteúdo exclusivo

Além disso, está previsto um canal com conteúdo exclusivo para celular, que contará com material oriundo de produtoras independentes nacionais. A tecnologia atual permite a oferta de até 12 canais com boa qualidade de imagem - 30 frames por segundo. A compressão é em H.264 (MPEG 4).

Enquanto faz os últimos preparativos para o teste, a Participe TV está próxima de fechar contrato com uma grande operadora de celular para o lançamento comercial do serviço. A idéia é que a cobrança seja feita pela tele e a receita seja dividida com a Participe TV. "A assinatura mensal custará menos de R$ 50. Teremos também a opção de acesso semanal e diário. Se o usuário quiser ter acesso por um único dia, o preço será menor que R$ 7", descreve Blanco. O canal de retorno será a rede celular, através da qual se dá a interatividade. Provisoriamente, o serviço da Participe TV foi batizado de "VTV", mas o nome está sujeito a mudanças depois de assinada a parceria com uma operadora.

O executivo acredita que será possível fazer um lançamento comercial dentro de 12 meses. Para cobrir todo o Rio de Janeiro será necessário instalar cerca de 20 antenas. Provavelmente elas serão postas em sites onde já houver ERBs da operadora parceira.

Handsets

Blanco acredita que os primeiros modelos de celulares com receptor DVB-H chegarão ao Brasil custando em torno de R$ 1 mil. "Em dois ou três anos esse preço deve cair bastante", aposta. Paralelamente, a Participe TV negocia com um grande fabricante internacional o lançamento no Brasil de um modelo com receptores para o padrão brasileiro de TV digital e para DVB-H. Seria, portanto, um aparelho capaz de receber tanto o sinal gratuito das TVs abertas brasileiras quanto o serviço de TV por assinatura a ser oferecido pela Participe TV.

Regulamentação

Segundo Blanco, de acordo com a regulamentação, nada impede que seja oferecido um serviço de TV por assinatura com tecnologia DVB-H com a licença de TVA. Pelo contrário: muitos canais em UHF com essa licença jamais cumpriram a função de oferecer efetivamente o serviço de TV por assinatura. Assim, no seu entender, a oferta de DVB-H em UHF com licença de TVA dá a esses canais a utilidade que lhe é prevista pela regulamentação. Para Blanco, o PL-29, projeto de lei que trará novas regras para o setor de TV por assinatura, "está caminhando no sentido correto", já que é agnóstico em termos de tecnologia.